quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ensaio sobre a flatulência.

Após algum tempo ausente, eis que regresso para abordar um tema que muitos consideram pouco polido, mas que na realidade não passa de mais uma elementar funcionalidade do corpo humano.
Para quem, como eu,  usa transportes públicos é presenteado diariamente com um vasto leque de odores. Se uns nos transportam para paisagens paradisíacas, muitas vezes dou por mim nas Caraíbas quando o meu olfacto localiza um perfume de coco, outras vezes o cenário é bem menos veranesco!
Não sou pudica, já o meu médico de família, do alto dos seus mil e quinhentos anos, costumava dizer que era a mais básica necessidade fisiológica e um crime prendê-los (mais ou menos o que acontece com a classe política nacional!).
Contudo, algumas pessoas abusam da libertação de gases, aposto que o "buraco do ozono" concorda comigo, partilham o belo do "pum" com a maior cara de pau e ainda olham para a pessoa que está à sua frente com o maior ar de reprovação.
Mas nem sempre as coisas correm suavemente, por vezes julgam que vem por aí um "pantufinhas" e eis que emerge uma bela "casal de duas" a tentar pegar!
Sosseguem as mentes mais assustadas, com o novo plano de austeridade, até soltar um "pum" passará a ser um luxo! Corro o risco de acreditar que faremos o mesmo dos britânicos, mas em vez de vendermos garrafas de ar do casamento real, acabaremos por exportar garrafinhas de "pum"colheita de 2011 e envelhecido em casca de carvalho...

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