terça-feira, 29 de março de 2011

Afinal não é só o Kadafi que convive com camelos!

Dado que os meus instintos homicidas, qual divida publica portuguesa, estavam atingir máximos históricos, o marido resolveu preparar uma escapadela zen. O S. Pedro, como aliás é da praxe, não facilitou domingo e segunda o dilúvio tomou o norte de assalto, contudo a vontade de descansar era tanta que podiam ter chovido pedregulhos!
Cenário, hotel SPA Trás-os-Montes, serra a perder de vista, após a massagem relaxante, marcada pelo marido este homem depois de morto vai ser beatificado! uma visita ao SPA...
A piscina de água quente pecava pela profundidade no máximo 70cm... Lá estávamos nós a olhar a corrente do rio enquanto estávamos "de molho", quando sem pré-aviso a água da piscina some! Olhamos em redor e percebemos que alguém fez um "canhão de água". Crianças!!! Penso eu agastada, quando submerge um cinquentão com mais de uma centena de quilos, que não contente com a água que já tinha retirado à piscina, começa a nadar vigorosamente como se de uma piscina olímpica de tratasse, a cada "pernada" que dava menos meio litro de água na piscina...
Calma miúda, penso eu, enquanto me controlo não não me travar de razões com o individuo...
Fomos até ao banho turco, expurgar as toxinas do corpo...hummm que bom, até que de repente pára!
Bolas! Que foi agora?! penso...
E heis que aparece a resposta... O camelo da piscina, entendeu que deveria mexer nos comandos do banho turco, realmente ele tinha de toxinas para expurgar para cinco encarnações, resumindo desligou o aparelho e ninguém conseguia ligar... toca a chamar alguém da recepção... Mas a verdade é que a calma ganha na massagem estava quase a sumir como a água da piscina...
Respirei fundo e fomos até à sauna, 5m no máximo, não fosse o bicho resolver ir brincar com a pedras para lá também!
Durante o jantar, 2 ervilhas para cada um afinal estamos num SPA para purificar o organismo, enquanto como os verdes e imagino o belo do arroz de polvo, aparecem duas quarentonas a querer parecer 20 com uma criança de 1 ano e pouco a gritar em plenos pulmões...hum promete, penso eu!
Resultado, o Afonsinho, andava de mesa em mesa a tentar espetar garfos nos olhos enquanto a "amorosa" mãe gritava do fundo do restaurante: "Afonssssssssssssssooooooooo esteja quieto!", o petiz caía, chorava, atirava coisas, e a querida mãe, que não é cardíaca, sentadinha no seu sitio sempre aos gritos..
A nossa sorte foi o SPA dar-se bem com o Baco e lá fomos nutrindo o corpo com sumo de uva...

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