terça-feira, 22 de março de 2011

Brigida Vaz...

Alcoviteiras... Espécime curiosa esta. Pululam de tudo quanto é sítio, parecem cogumelos daqueles que não matam, mas provocam uma urticária tremenda!
Ao longo dos tempos cruzei-me com algumas e a minha "tremenda" experiência de vida leva-me a concluir que existem dois tipos de alcoviteiras:
- As que adoram uma boa coscuvilhice, afinal falar da vida dos outros evita que pensem na sua própria miséria. Compram tudo quanto é revista cor-de-rosa, curiosidade científico claro está, querem saber com quem é que a "lambisgóia" da novela namora agora.
Conhecem a vida de todos os vizinhos, muitas vezes melhor que os próprios, são uns verdadeiros satélites que adoram zelar pela moral e bons costumes, ainda me lembro da celebre frase "ai menina, que desde que ela se dirvorciou, amalucou"... Não tendo porém um grama de maldade corpo...
- As que estão inseridas no 2º grupo são bem mais complexas...destilam veneno como quem bebe shots na queima das fitas! Tudo o que dizem é calculado ao milímetro. São seres aparentemente simpáticos, aprazíveis, no entanto enquanto estamos distraídos pelo seu charme natural, "cutucam" quem as rodeia com mexericos, rumores, gerando por normal o pandemónio com a maior cara de santo do planeta...
Pois é, encontrei várias, mas curiosamente o maior espécime com quem me deparei até hoje é um homem! Sempre percebi que ele adora uma boa cusquice da vida alheia, contudo com o tempo comecei a notar que é venenoso como uma víbora! Com aquele ar de quem é absolutamente tranquilo, que só quer galhofa e na realidade licenciou-se na "arte de mal dizer", se trincar a língua morre com o seu próprio veneno!
E eu que achava que os homens estavam imunes a este vírus!
Viver e aprender....

Sem comentários:

Enviar um comentário