Eu ainda sou do tempo em que ser insolente na escola dava direito a uma bela reguada, aliás lembro-me perfeitamente da minha professora primária D. Balbina que para mim parecia medir 3 m e era a encarnação do demónio. A dita senhora, que de simpática tinha pouco, gostava muito de aquecer o corpo aos alunos, suponho que era por ser benemérita afinal as salas de aulas não tinham aquecimento.
Se chegasse a casa e me queixasse da professorinha, ouvia imediatamente um raspanete: "com certeza mereceste! e hoje já não vês o Roque Santeiro", obviamente deixei de me queixar.
Não sou saudosista e muito menos apologista da bofetada por qualquer motivo, mas os miúdos desta geração, epá provocam-me urticária!
Começam na infância a mandar nos papás que com o receio de os traumatizarem logos os remetem para a psicóloga, quando chegam à preparatória são os chefes de família, no liceu já não há autoridade que lhe imponha qualquer tipo de respeito.
Enquanto isso os professores vão sendo insultados, socados... Vá lá que pelo menos recebem uma fortuna para aturar esta cambada de homo sapiens!
Para mim a solução é obvia, qual psicologo qual quê, tau-tau no rabiosque quando fazem asneira nunca fez mal a ninguém, já dizia a outra " é de pequenino que de deve dar no focinho!".
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